sábado, 6 de setembro de 2014

O exercício de parir, organizar, colocar a doce ordem no florescer.

Em tudo é preciso ser um artista, um alquimista, unir elementos, ou também separá-los afim de obter o sucesso, o sucedido, aquilo que passou por um parto e nasceu, e a partir daí está vivo, tem nome, cor, e um caminho.
Me sinto um tanto destreinada a sentar e deixar vir as palavras, e bordá-las tomando pelo laço o tal fio da meada. é preciso esforço, não no sentido de sacríficio, mas no sentido de energia, é preciso alimento... tempo, atenção, espaço, confiança e ordem. Não posso me enganar, as flores muito trabalham, a todo instante focadas nesse florescer.
Se deixar eu começo a falar aquelas coisas clichês e por vezes muito verdadeiras de saber priorizar, dar prioridade aos talentos, torna-los tão concretos como o chão de grama macio de pisar.
Paixão é foco. É como estar com a cabeça afundada em um balde d'água e ainda assim querer viver e ainda assim querer dar a vida! Dar-a - Luz! Transformar a paixão do meu ser em uma linguagem que comunica, que toca, para além do sentido linear, transformar minha essência em algo que diga sobre a velha nova vida desde sempre misteriosa. Na superfície todos nós vivemos, dormimos, comemos, atuamos, vivemos nossos papéis que fazem parte do jogo e da experiência... todavia porém, no mais profundo nossas almas se cutucam, brincam de desbravar o mar... bom mesmo é ser pirata!


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