quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Fluidificada.

A água busca sempre os terrenos mais baixos, bem de junto da terra, não carece de se engrandecer...

Natalidades...

O presente de natal que eu quero é...
transformar a minha ingratidão em gratidão sincera... pela vida.
transformar em água que flui, todas as lágrimas outrora paradas, freadas pelo medo de transparecer...
De presente de natal, quero olhos que saibam ver, ouvidos que escutam atentamente, cabeça sã que pensa em soluções e no melhor jeito de realizar as coisas.
Quero amar para além do medo...
Quero mostrar a mim a minha verdade... acho que nunca realmente me dei essa chance, acho também que sou nova... então tudo no momento em que a maturidade permite...

sigo me compreendendo...
não somente de uma forma racional, mas consciente de que a condução é da Luz da Perfeição.

Entra meu bom menino Jesus,

a casa é sua.

<3

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tum-tum bate meu coração...


Como bate meu coração?
Como ele bate e me traz para ação...
Estou seguindo meu coração...
Estou me harmonizando com meu mundo pequenino... estou me harmonizando também com o fato de que a cada instante preciso me localizar na minha imensidão... estou me harmonizando com a dor da minha vida não ser um conto de fadas... fiz a escolha de morrer de coração preenchido, preenchido de amor... isso inevitavelmente me abre para começar a olhar para os personagens da minha vida de outra maneira... são os que estão comigo, é deles minha gratidão... é deles que preciso.
Isso inclui doses constantes de maciez no meu cotidiano...
A possibilidade de ser minha melhor amiga... ah! conviver comigo e trabalhar, trabalhar, me ponho a trabalhar, a plantar e a regar...
Não faço promessas... talvez eu seja essa mesmo, talvez altos e baixam façam parte... talvez a super Rainha, seja mais brilhante quando se permite estar no negrume que apoia o brilho das estrelas...
Não quero ser super... não quero ser foda.
Quero seguir as batidas do meu nobre coração... que ele me seja amigo fiel, para todos os verões e todas as tempestades.

Façamos a travessia... o barco da vida não volta... quando olho ao meu redor, me sinto feliz por quem está no mesmo barco... <3

E você, como bate seu coração?

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aponta pra fé e rema....

é hora de dissolver o preconceito consigo próprio...

abraçar os talentos...

sabendo que o criar que mais me chama, é um criar que não é fácil, nem bonitinho, criar pra mim é parir, envolve dor...
(tive essa sacada agora!...) pode até doer, mas se é sincero tem paz...

seja como for...

mas seja...

inteira.

A semana passou... produtiva, mas não de um jeito convencional.... não mesmo.

A minha sombra, juntinho juntinho... me apertando, mas me revelando tesouro.

Aonde os desafios nos chamam, habitam guardados os dons que podemos acordar....

Eu não quero todos os desafios de uma só vez, eu quero é focar em um por vez...

fazer daquilo que me é importante, a minha galinha dos ovos de ouro....

Com os dois pés na mesma canoa.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Números, números...

Quando a gente bate na porta da verdade ela chega... ela é uma serva fiel, sempre vem.
Chegou!
Veio me mostrar tamanha preguiça, desordem, coração fechado, sentimento atrapalhado, amortecimento que faz tudo enganado, o jogo de acusações correndo desenfreado... veio me mostrar eu querendo renascer, mas sem querer morrer... a vontade que a gente tem de tomar o céu por assalto.

E eu começando a aprender ler uma panilha financeira, fazer contas e saber o valor de um fluxo de caixa positivo...

Pare!!!!

Antes de qualquer número,

Existe uma matemática soberana,

PERDOAR SETENTA VEZES SETE!

 Então vamos às contas
 70 x 7 = 490

Perdoar quatrocentos e noventa vezes...

e nesse número por certo há de ter vaga pra mim.

Reinvidico...

quero minha cota de auto perdão...

((( perdoa, meu amor, perdoa)))

((( setenta vezes sete )))

((( amor )))


Quero morrer de coração preenchido...

sábado, 17 de novembro de 2012

Me faz ver na tristeza, sabedoria...

Lembro bem o dia que meu pai me disse: Filha, escute essa tristeza, ela é uma amiga que te sinaliza o caminho... ela é um guia... no final das contas todos os sentimentos nos servem de bom grado... todos querem nos dizer algo, ou simplesmente estão com saudade de nós, deixe que eles lhe façam uma visita...

Que eu me permita, nas horas exatas, sentir me frágil e finita, porque apenas as flores de plástico não despetalam...



Hoje eu não acordei triste, mas senti muita sintonia com esse texto da Marta Medeiros... uma inspiração para lidar comigo e com os meus próximos...

A TRISTEZA PERMITIDA (Marta Medeiros) 

Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, colocar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como? 

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra. 

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra. 

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido. 

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas. 

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia. 

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos.

Martha Medeiros

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O coração querendo se aninhar, e algo me diz namore a calma... namore a calma... namore a alma...

E de repente, fantasias a parte, meu coração se acalma... quando eu imaginaria ?!, meu coração batendo sereno?!
Mesmo que não haja um final feliz...
Mesmo que não exista essa "tal pessoa"...
Mesmo que meu Marcelo Camelo, Elefante ou Zebra não exista...
Ok!
Posso lidar com isso... posso lidar com isso e ainda chamo a serenidade para me ajudar... (atrevida não!?)
Diminuo o ritmo do querer...
Acrescento qualidade ao meu fazer...
Me disponho a ser sincera... acolher a minha fragilidade... a minha incompletude... a minha dependencia do outro...
Desci da montanha russa e me pus a observar... levanto a barra da minha saia para colher o que a vida quiser dar...
Me dedico a plantar...
suculentas, manjericão,
preciso saber aonde o brinco de princesa quer ficar...
é inevitável,
nasci para cuidar do meu jardim...
E quanto a ti meu doce héroi, é preciso calma para sentir...





Parecer é perecível...


Tenho vivido dias profundos...
Tenho caminhado no território selvagem de minha alma... no meio dessa floresta, como frutos desconhecidos, as vezes amargos, me deparo com seres outrora em baús guardados... eu os liberto pelo simples desaguar de compaixão...
As vezes a compaixão me arrebata e compreendo a jornada, a brincadeira, o meu lugar no tabuleiro do jogo Divino...
Só... tão só... me sinto uma beduína atravessando o deserto... sedenta por beber a paixão de minha alma... sedenta e entregue a cada passo, sem me importar se no final encontrarei água...
Experimento a minha imensidão... lado a lado com a pequenez humana, sempre preocupada em fazer, fazer, fazer, parecer, parecer e mendigar algum amor... exausta, me liberto... não tenho a pretensão, (tensão! lê bem direitinho  - pré- tensão!) de viver uma saga... não tenho mais a pretensão de nada, eu me entrego e Tu que sabes, fazes de mim o que quiser... mas por gentileza, me organiza e me tranquiliza, coloca cada coisa em seu lugar, e eu sei que não é pedir demais...
Mergulho em águas profundas... e delas também saio desperta para o mundo... pronta, vulnerável e de cara limpa...
Algumas coisas ficam longe... feito houvessem paredes de vidro... eu as enxergo, mas não consigo colocar lhes minhas mãos...
Escolho parar de brincar de esconde-esconde...
Vou para o centro da roda...
Deixo que o que é meu me alcance...
No centro eu posso ver... velhos eus se despedindo... a liberdade me abençoando...
A liberdade me abençoando... a liberdade me abençoando...
Enquanto isso, encontro um tempo para cozinhar sem pressa...
Enquanto isso, preparo um vestido de festa...
Enquanto isso eu finjo ter paciência...
Enquanto isso deixo de lado a fantasia....
Enquanto isso Eu Sou.



p.s : Descobri que sim, eu levaria beterrabas para uma praia deserta...

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Ela nasceu pra dançar ballet...

ela se equilibra na ponta dos próprios pés.

Sinceridade.

Uma inspiração de cada vez...

Fui criada na perfeição...
não preciso do departamento de consertos...
Eu não vou pro hospital dos brinquedos.

Sou uma boneca perfeita.

nada me falta.

Pronto, falei.


"Força para seguir, fé para não esmorecer, luz para eu enxergar e amor para agradecer"

As vezes eu tenho nojo do facebook...

Tentamos ser felizes... compartilhando coisas bonitinhas... temos 1000 amigos... mas talvez não seja bem assim...

Tentamos ser antenados...

externalizamos nossos sentimentos em indiretas...

gastamos horas envoltos em uma falsa vida...

sim, existem as exceções e as grandes utilidades...

cabe a mim saber gerenciar...

eu não sei não viu...

estou cansada...




domingo, 11 de novembro de 2012

Avisa que é de se entregar o viver...



... Eu espero, aprecio a lua, escolho novas mudas para o jardim, perfumo a casa, me encontro na minha bagunça, dou-te sossego e tenho horas de descanso... teço um novo tecido, brinco de aprender a viver, cuidar das finanças, interagir com a alma da casa, fogo, limpeza, alimento... enquanto você não chega, aprendo a escutar, enquanto você não chega... aprendo a ser eu, enquanto as luas passam... peço para se confirmar em mim a faísca desse sentimento, que pode acender em nós uma fogueira de sustento... enquanto você não chega, eu aprendo a dar valor na minha companhia...

e para que todos saibam... quando eu estiver com você, valorize, estou momentaneamente abrindo mão de ser só minha...

enquanto você não chega eu cuido do meu ventre... para um dia dar frutos... e trazer em nós sorrisos... e responsabilidades...

enquanto você não chega... a cada minuto meu cabelo cresce, quero transbordar beleza para receber-te... se serás tu meu rei, tu mereces...

enquanto você não chega... eu aprendo antes a amar em mim, o que quero que tu ames... aguento a dor de lidar com tamanha relatividade... a minha, a sua, a do universo...

enquanto isso, descubro meus desejos mais secretos... se não descubro meus desejos, serão eles indefinidamente insatisfeitos...

enquanto você não chega, eu aprecio a chuva... e hoje, abandono sem dó a euforia... aprecio a chuva, eu a aprecio SOZINHA.


p.s  Mudando um pouco o assunto, como pode? Junto da minha mãe bebo na fonte de toda calma, bebo na fonte de toda loucura... ao perceber isso, senti conforto...

"Tudo, tudo, Deus me mostra para mim reconhecer"

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Olhando em meu interior, vejo rosas nascendo, vejo rosas nascendo...



"Lutam melhor aqueles que têm sonhos belos. Somente aqueles que contemplam a beleza são capazes de endurecer sem nunca perder a ternura. Guerreiros ternos. Guerreiros que lêem poesias. Guerreiros que brincam como criança."
Rubem Alves. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012