domingo, 11 de outubro de 2015

Vim dizer olá e também me despedir...

Esse pequeno, misterioso, escondido e despretensioso blog acolheu muitas de minhas letras, mas há muito não me expresso, permitindo que minhas percepções sejam expostas ao outro, ao mundo, ao espaço sem fim da internetosfera. Porém eis que me encontro em um novo momento disposta a esmiuçar um tanto mais as possibilidades que a escrita compartilhada pode oferecer. O jogo da vida é amplo e os opostos não só se atraem, como de fato caminham juntos, é renovada a minha vontade de brincar com palavras e silêncios. E se a renovação veio me visitar, veio acompanhada da mudança. Estou criando um novo espaço virtual para acolher livres expressões da minha maneira de jardinar a vida e por ela ser impulsionada a florir, dar frutos, ser fertilizada e fecundada pelos ciclos... e aprimorar minha capacidade de comunicação, pois acredito que saber comunicar-me é um luxo.

Em breve atualizo esse post com um link para a nova casa. E aqui um vídeo acompanhando a metamorfose de uma borboleta, quanta coragem!

 Meu  agradecer pelas visitas silenciosas, e um sorriso discreto para cada vez que alguém aqui encontrou um pouco de paz...

Com letras sinceras,

Amanda de Araujo.




sábado, 11 de abril de 2015

O sol e a vida. A maquiagem pesada e a leveza no coraçao.

Estou no território da alegria, pois o sol e o vento me ensinam que dentro de todo inverno cabe uma manhã de verão.
Tens dias que a natureza acorda especialmente radiante.
Mas também tem dias em que acordo especialmente zoada com o barulho do mundo... para esses dias, me maquio como quem vai a uma festa e pego leve. Boca pintada, cabelo no lugar, olhos realçados, os brincos de prata e de pérola, o melhor perfume no cangote. Me digo:  maquiagem pesada e pega leve, vai linda e finge que nada tá acontecendo. Prossigo, quebro o pé da mesa, mas pode até cair o teto na minha cabeça, que eu não vou aderir a essa campanha de eu ficar contra mim. Pode esquecer!!!! esbravejo aos quatro cantos. Minha vitória é inegociável, a minha postura diante da vida é minha escolha, não abro mão. Abro o peito e sigo. Preparo um banquete com direito a beleza, com a presença ilustre da doçura. Alimento minha alma, alimento a alma daquele que amo. Nada temo. E é assim que minha casa se defuma e os malfazejos correm... é assim que meus músculos ficam prontos para os desafios. é assim que sustento minha coroa. é assim que alimento meu coração.

 
Frida Khalo - Sun and life 1947

 
Olaf Hajef


                                              Existir para ser feliz e não para impressionar.

domingo, 5 de abril de 2015

não mexe comigo.

guarda tu as tuas teorias.
é meu esse corpo que insistes em analisar.
são minhas as emoções que tentas decifrar.
guarda tu os teus esforços em querer me saber.
apenas eu sei do sabor de me ser.
guarda tu a satisfação em querer me orientar.
de tudo que se foi, em mim está guardada com honras a sabedoria que colhi colecionando os erros meus.
no mais, sou amiga do dia a dia que o tempo borda sem cessar.
guarda tu a pretensão de me curar.
meu coração é terra que ninguém anda.

eu também digo aos meus caboclos que aqui o centro é livre.

domingo, 29 de março de 2015

é um perigo essencial.

Dança.
Fluxo.
Me deixar levar.
Convidar.
Instigar.
O território da parceria, nunca haverá de excluir o perigo.
O outro é um inevitável abismo.
Mas lá embaixo há de ter uma rede de proteção, essa queda deve de poder ser amortecida. Não preciso me esbugalhar no chão para provar dessa endorfina. O desconhecido que se revela. O espelho reflete a beleza do mais antigo mistério... a vida é enamoramento.
Que o amor, e o acasalamento, possa ser para mim doce medicina.
O yin nutre yang que fica forte para trabalhar e trabalha!
Para aquela que tudo sabe, as minhas preces estão feitas, uma gota de tua inteligência para inundar de sanidade as minhas atitudes perante a dança da vida.
Falar é fácil, mas desejo profundo que viver seja possível.







rádio da Rainha. domingo 29.03 ás 10:43 - horário de Brasília


quinta-feira, 19 de março de 2015

costurando o dia na barra da saia da noite. minha vida é essa dança.

costurando o dia na barra da saia da noite.
minha vida é essa dança.
o escuro.
o amanhecer.
ser forte para ser leve.
ser leve para ser forte.
me nutrir no banquete das escolhas, por vezes agridoces, mas que ao saboreadas todas retribuem o preço que a mim custaram.
um pitada de sal para embalar a ternura que trago em meu abraço.
tenho sido amante do meu cotidiano.
e não sinto demasiado temor quando a princesa primavera cede aos encantos do inverno... com uma pequena tocha de fogo passeio em silêncio nesse absurdo breu que me acolhe.
tempo rei, pai do finito, filho do eterno, és tu um belo pregador de peças, quase um zombeteiro a rir de minha condição humana... mesmo assim te tomo como amigo, e se acaso quiseres contar comigo, tua amiga sou, e aceito com naturalidade tudo que agora ainda não podes me dizer... apenas não me deixe faltar linhas, enquanto não me revelas do por vir, bordo estrelas para fazer o dia dormir.


 
( altar amarelo, 1987, óleo sobre tela - Adriana Varejão)


                                         ( Natividade, 1987, óleo sobre tela- Adriana Varejão )

terça-feira, 3 de março de 2015

menos é mais.

".Menos whatsapp, e mais “alô?”;
 .Menos selfies, mais self-confidence.
 .Menos “a gente se fala” e mais “tô passando aí”.
 .Menos dietas, e mais equilíbrio.
 .Menos risquinhos azuis, e mais “pode falar, tô te escutando”;
 .Menos banhos de água fria, mais banhos de mar agarrados;
 .Menos iPhones, mais eye-contact;
 .Menos neura, mais “se joga”;
 .Menos anos bissextos e mais anos sabáticos;
 .Menos pista bloqueada, mais pista de dança;
 .Menos ondas da moda, mais ondas dropadas, mergulhadas;
 .Menos culpa, mais masturbação.
 .Menos eletricidade entre aparelhos, e mais eletricidade entre as pessoas;
 .Menos desculpas, mais desafios;
 .Menos mimimi, mais beijo na boca;
 .Menos “não vou, tô com medo”, mais “vou sim, vou com medo mesmo”;
 .Menos “tô cansada da reunião”, mais “sim, tô louca por um happy hour”;
 .Menos roupa suja pra lavar, ou menos roupa, ponto (ambiguidade).
 .Menos fofocas alheias, e mais histórias de autoria própria;
 .Menos reclamações, mais atitude.
 .Menos agrotóxicos, mais hortas de janela.
 .Menos consumo de água, mais banhos acompanhados;
 .Menos resmungos, mais suspiros;
 .Menos expressão blasé, mais sorrisos convidativos;
 .Menos contatos “do Face”, mais contato com o mundo;
 .Menos pedras no caminho, mais caminhos sobre as pedras;
 .Menos distância, mais áudios de madrugada dizendo “mesmo daqui, to pensando em você”.
 .Menos preocupações, mais praia.
 .Menos “o que os outros vão pensar”, mais “quem me define sou eu!”
 .Menos felicidade enlatada, mais felicidade cozinhada, com carinho e ingredientes selecionados.
.Menos limites, mais fronteiras cruzadas;
.Menos peso nas costas, muito menos na consciência."

lista de soluções para 2015 - adaptada do post original do blog Antonia no Divã - http://antonianodiva.com.br/efemerides/re-solucoes/

domingo, 1 de março de 2015

tô tinindo. tô trincando. rádio da Rainha - especial de domingo - tributo novos baianos.


rádio da Rainha. domingo 01.03 ás 10:09 horário de Brasília

 
 

Descondiono, logo existo.

" Estabelecer limites, descondicionar, permitir-se mudar de narrativa, direção, respirar. Para isto escolher: Ir embora ou ficar? Antes de qualquer coisa, entender-se dentro do contexto ou do conflito. Perceber quão desconfortável ou aconchegante. Se extrai luz ou esvazia. Se há troca e parceria. Saber receber para doar-se sem doer. Estar tão complemente confortável na própria pele que o Outro jamais será uma invasão, mas uma possibilidade de ajuste ou a necessidade de dizer um doloroso ou convicto ‘não’. Preservar sua individualidade para respeitar a alheia."

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Ruth Manus para o Estadão - Detox na vida.

Porque a saúde não mora só no corpo.

Passou o natal, passou o ano novo, passou o carnaval. The game is over e a vida real pede passagem. É nessa hora que a febre detox-vida-nova-entrar-nos-eixos vem com força ainda maior- se é que isso é possível.
Detox vem da ideia de desintoxicar, tirar do corpo tudo o que não lhe faz bem. Louvável, sem dúvida nenhuma. Mas o problema começa quando as pessoas resolvem achar que duas garrafas de suco verde são a milagrosa solução para melhorar suas vidas.
2015 tá aqui na nossa frente e de nada vai adiantar desintoxicar o corpo, se a vida e a alma estão povoadas de hábitos, pessoas, dias e caminhos tóxicos. Parasitas, comodismos, vícios, medos.
Gente tóxica é o que mais tem. Gente cinza, amarga, invejosa, gente que gosta de problema, que gosta de doença, que gosta de discórdia, gente que vive de aparência, gente rasa. E não tem jeito, temos que fugir mesmo, cortar, evitar ao máximo. Bom dia, boa tarde e até logo. Não nos deixemos contaminar.
Não adianta comer chia toda manhã se a gente odeia o emprego e já sai de casa com vontade de voltar. Não dá para achar que o corpo vai estar puro se você não acredita no que faz e passa mais de 40 horas da semana ruminando tarefas infelizes.
Não adianta beber 3 litros de água por dia quando se está num relacionamento que afundou. É cômodo, todos sabemos. Mas a vida é uma só e não dá para ver os dias, meses e anos passarem com migalhas de amor e sem vestígios de paixão.
Não adianta colocar linhaça nas receitas quando só se reclama da vida, dos outros, do país, do calor, da chuva, do trânsito. É um círculo vicioso, quanto mais a gente fala das coisas ruins, menos atenção a gente dá às coisas boas e a vida vai ficando ruim, ruim, ruim.
É ilusão achar que a mudança vem de fora para dentro. Que a felicidade e a saúde cabem em embalagens plásticas com códigos de barra. Produtos podem ser ótimos coadjuvantes nessa busca, mas a verdadeira mudança é só o protagonista quem faz.
E eu quero um 2015 detox.
Detox de dias iguais.
Detox de gente ruim.
Detox de maus hábitos.
Detox de inveja.
Detox de relações doentes.
Detox de obsessões.
Detox de pessimistas.
Detox de medo de mudar.
Detox de dias desperdiçados.
Detox de sentimentos pobres.
Detox de superficialidade.
Detox de vícios.
Detox de viver por viver.
E pra fazer detox na vida é preciso coragem. Coragem para mudar, para arriscar, para romper, para fechar ciclos que há muito tempo deveriam ter terminado. O ano oficialmente começou e a pergunta é: vai ter só suco verde ou vai ter detox na vida?


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Pureza é saber que viver suja. - prece da noite.

E mesmo estando suja de vida.
Sei que também estou limpa.
A sacerdotisa de si, é aquela que sabe se purificar, aparta-se do mundo, para nele poder ser um instrumento... viola que harmoniza a melodia de sua própria vida, e ecoa para a vida ao redor.
Assim é. Assim será.
E mesmo estando suja de vida.
Sei que também estou limpa.
A sacerdotisa de si, sabe aonde é a morada da calma, aparta-se do mundo, para nele estar sempre bem acompanhada.
Na minha vida, a maior riqueza que posso conquistar é espaço.
E mesmo estando suja de vida.
Sei que também estou limpa.
Pois tenho a minha Grande Mãe para sempre me lavar.
Não temer o caminho, para sempre adiante eu ser feliz...
A grande mãe lava minhas feridas, abençoa minhas cicatrizes, faz comigo tudo aquilo que sozinha não posso.
Me coloca no lugar em que brilho, e com infinita firmeza sustento.
Dá-me olhos de tigre, dai-me vontade de loba, não permita que eu jamais abandone a ternura... ensina-me a enxergar a mim mesma com seus doces olhos de generosidade, assim também haverei de enxergar o mundo.
E mesmo estando suja de vida.
Sei que também estou limpa.
A humildade é o banho que preciso, é o descanso que só encontro em ti.
E no vosso amor, es Tu que me diz para com atenção eu não me curvar a nenhuma tempestade que tome por assalto meu céu, mas também é Vós que me ensina a não bater de frente, pois existem meios no invisível de se mover as coisas dessa vida.

Prece da noite: Deixa-me beber nas fontes de sua magia, para com elegância eu eternamente seguir.

E s P a Ç o - para permitir a vida.

Amém.

rádio da Rainha. sexta 20.02 ás 21:11 - horário de Brasília.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

rádio da Rainha. quinta 19.02 ás 22:35 - horário de Brasília


O corpo é soberano.

Nem toda informação é sabedoria.

O corpo é um animal sincero, diz quando gosta, quanto gosta, se gosta... ele não sabe fingir que está bem.

A cabeça é que de tanto ser educada pra mentir, fez com que eu me colocasse em enrascadas...

é mais fácil do que parece, escuto o corpo, a verdade vem na mão.

prece do dia: que eu me abençoe com a coragem de ser mais sincera. Amém.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Rádio da Rainha. quarta 18.02 ás 18:56 - horário de Brasília.


Eu ouço sobre o amor e me calo
eu não quero nem saber
o que me espera
eu acelero tomo um gole
do que não me conheço
e meu primeiro porre será mistério imenso
eu vim do avesso
reverso do que é aceito
ninguém sabe tudo
nada é perfeito
eu escuto fora
com ouvido de dentro
eu me alimento
do meu silêncio
e canto
porque sinto encanto
sinto-me tanto
e canto
porque sinto encanto
sinto encanto
eu ouço sobre o amor e me calo...

Nesse mundo, luxo é ter o coração como bússola.




segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Terra que ninguém anda ou o intocável território de minha alma.

é preciso humildade e força para dar o devido alimento para a vida profunda.

Debaixo d'água.
No território da entrega.
Quando a alma fica apertada, é difícil respirar... e curtir o fundo desse mar.

As vezes é preciso mostrar para o mundo e até para mim, a alforria que eu mesmo assinei.
Sou a minha princesa Isabel,
e para sempre advogo a favor daquilo que em mim por descuido se deixar escravizar.

A minha negra alma é livre, enquanto a Grande Mãe me permitir sou a Dona deste corpo, sou sim a Dona destes dons.

Os espaços se alargam, quando eu respeito os limites... para além do grande êxtase que diz tudo ser possível, quando meu Deus chega, se senta junto a mim no batente da porta, pede um café preto e quer ver passar devagar pela rua, no início de uma noite quente, o homem, a mulher, a criança, o louco, o velho e o cachorro. Meu Deus, o que atende ao meu louvor, é apaixonado pelo movimento natural da vida, não precisa de muito esforço pra encontrar a beleza, pra ele tá bom, tá bom... esse velho amigo tem preguiça desses esforços descarados para lhe louvar... para ele quem por ali passa já está em louvor.

Parafraseando o Guimarães Rosa, posso dizer : "Deus come escondido, e o Diabo sai por toda a parte lambendo o prato. E, outra coisa, o Diabo, é às brutas; mas Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de traiçoeiro - dá gosto! A força dele, quando quer - moço ! - me dá o medo pavor! Deus vem vindo: ninguém não vê. Ele faz é na lei do mansinho - assim é o milagre. E Deus ataca bonito, se divertindo, se economiza."













Quero dizer para tudo em mim, que honro tudo que é vida, e honro tudo que é morte... que eu seja sobretudo amorosa nesse minguar, se chegou a hora de algo morrer, saiba que não vejo a hora de já lhe encontrar vivo em novas roupas. em mim honro tudo. para a funcionalidade da vida é preciso muitas vezes que aspectos se transformem, mas que fique claro que a nada quero mutilar. Em mim Deus não errou, fez foi do jeitinho que queria, a nem um ideal se curvou... então que nada em mim se sinta rejeitado, mesmo quando precisar minguar, saiba que é apenas porque sou como a lua... cíclica, resiliente, observadora, permissiva e as vezes cheia, muita cheia... e as vezes vazia, muito vazia. Em noites sem lua, ei de me balançar entre as leves nuvens, apreciando o cintilar de tantas estrelas.


eu prefiro ser... e assim estou bem.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Correr para onde tem sombra, pedir a quem pode me dar.

" Eu devo pedir,
a quem pode me dar,
papai me deu,
sou eu, sou eu"

O mundo se mostra com luzes de neon, capsúlas instantâneas prometem resolver problemas nutricionais, queremos as respostas mesmo antes de aprendermos a formular bem as nossas perguntas.

Para perguntas bem feitas, respostas mais claras, mais sucintas e de quebra profundas como o mar, sem deixarem de ser simples.

Aonde tudo é luz, sou eu a farejar pela sombra, a sombra feita pela presença da minha Grande Mãe, é nela que eu descanso, é nela que eu lapido as ideias, retirando-lhes o desnecessário.

Aonde tudo é luz, sou eu que quero chuva, porque nenhuma euforia substui a presença do cheiro de terra molhada, é quando o tempo fecha que eu me recordo da minha força que a nada se curva.

Aonde tudo é luz, para além do êxtase, sou eu que prefiro o serviço de enxergar além daquilo que se vê... comigo é no azul, por dentro a minha cor é abissal, por dentro no meu infinito mar é noite.

A noite das sereias, a noite das flores, a noite das estrelas em minhas águas a refletir... na escuridão, o que reluz é fio de ouro que tece as asas finas das borboletas.

E aqui se encerra toda e qualquer dúvida no sútil... É como disse Manoel de Barros " as folhas das árvores servem para nos ensinar a cair sem fazer alarde"


E também convidei a outro poeta, o Manuel Bandeira, para ornar com o sentimento do dia.

"O rio
Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite....
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas."





terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Comunico-me sendo...

O calor derretendo as geleiras... nada vai permanecer no estado em que está.

No espaço amplo que sou, brinco de mudar os móveis de lugar...

Já disse e ainda sim torno a dizer, não há de ser essa tecnologia útil e maluca que haverá de me fritar os miolos emocionais, as vezes não respondo, as outros ficam sem me responder... deixa estar, que a vida sempre é mais saiba.

Não vou lutar com moinhos de vento, deixo esta feita para o Dom Quixote.

Eu dou uma olhada... pessoa onlinne, mensagem visualizada, o mundo gira, a vida anda e o umbigo da vida não é o celular.

Que prosperem as boas e claras comunicações... santa paz de dançar com as informações, focando no essencial, sem adivinhações.





Pisa descalço, o território do encontro é sagrado...



Se é pra pisar nesse chão, eu vou pisar descalço, sentir o frio e o calor dessa terra... sem salto.