terça-feira, 23 de outubro de 2012

Eu admito!

Eu não quero tudo de uma vez... não.
Quero construir a habilidade de viver, bem mais que a de sonhar.
Quero saber sim ser pequena, mas viva... Não sei ao certo se Alexandre, o Grande, morreu de coração preenchido.
Eu quero morrer de coração preenchido...
Não quero sonhar com um grande amor, quero o amor que é possível.
Não tenho metas de ser uma super-hiper pacificadora, mas quero aceitar os meus ( pai, mãe, irmãos, piriquito, papagaio, porteiro etc.) como são, como estão, como conseguem ser. (Não tá fácil pra ninguém, concorda?)
Inclusive é bem bom eu parar de exijir coisas das pessoas, dos acontecimentos e de mim mesma, quero o prazer de deitar me em minha cama (que de minha mesmo não tem nada, é dinheiro de mamãe, é dinheiro de papai... talvez em breve eu já possa adquirir minha cama própria, casa talvez demore um pouco mais....) encostar essa linda cabeça no travesseiro, me cobrir de beijos e adormecer com um leve sorriso nos lábios e acordar bem disposta sempre que possível.
Já chega, meu Pai (do céu eterno) , já chega... se não chegou também não tem problema, pois só chega na hora que chega mesmo... já chega de querer o impossible, já chega de querer que a realização caia do céu. Eu me alisto na lista de trabalhadora fiel. Pronto, quero só trabalhar, toda essa loucura de alta significância eu peço, Senhor, afasta de mim esse calice! heheheheh
A nova prece é ... Papaizinho, quando eu apontar para o meu irmão com desamor, faz cair esse meu podre dedo indicador.
É... meu arrogante dedo indicador é podrim, podrim... e isso é uma constatação, não me condeno, nem me martirizo, vá de retro louco moralismo. Mas que o dedo é podi, isso é.
Então vamos deixar combinado que a minha ideia de fazer uma revolução foi remodelada, não quero ir pra Nova York, não quero ser a melhor irmã do mundo, não quero fazer a minha mãe tomar suco verde, não quero ser a discipula numero um do meu velho pai, não quero salvar a vida de ninguem... esse filme chegou ao fim, The end, quem viu viu, pra quem não viu saiu de cartaz... e não vai passar na sessão da tarde.... eu quero o que a vida quiser me dar, pronto falei, sim eu trabalho, eu cuido, eu vou ou não... mas eu quero é o que a vida quer me dar... e apartir daí sabe se lá o que sucederá.
E no fim das contas é tudo mesmo, mesmo muito interno. Muito no silencioso. Muito no sútil. Mas quem sou eu pra dizer que agora não escrevo mais, não falo mais, não como mais... uai se for assim, morre logo trem!
Né?  quem sou eu para negar me as letras, quem sou eu para arquitetar um plano de não mais escrever... A alma é o que é e faz o que tem que fazer. é pá, pum. confiança meu povo, confiança.
 "Confia, confia, confia no poder, confia no saber, confia na força onde pode ser"
Mas fiquemos todos cientes de que a proposta da vida não é segurança, somos nós o playground de Deus... ele usa, abusa e aposto um reinado que ele ri muito.... e também chora, as vezes...

Brinquemos, nesse sério parque de diversões... Brinquemos.

(é tipo assim. tudo muito sério mas a gente precisa surfar como se o mar não fosse fundo... e é tudo muito brincadeira e a gente precisa boiar sem ser notado pelo tubarão... vida, louca, vida...)

Aqui fica mais um sincero escrito da série Eu enlouqueço, mas eu cresço...

Um beijo no seu coração, cara leitora, caro leitor... agradeço você aqui! Seja feliz, só por hoje, tá?

Tem uma musiquinha pra você, lá no final do post, depois de todas as figurinhas...










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