quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Com as cores do meu coração...



Tanto esforço em querer ser importante, e eu me esquecendo de que já sou diamante...
Êêêêê Loucura louca! A cabeça pensa planeja, se defende, acusa, cria um futuro de glórias, percebe o presente como um erro da existência... se esforça em ser fiel, mas é uma poligamia aqui nos meus pensamentos... querendo servir a tanto capricho falseado, de reis e rainhas sem verdadeiro reinado...
Observo, acordo... dou uma risada... renovo meus votos de simplicidade voluntária... heheheheheh...
E sigo gozando da vida... desse jogo que me joga na parede e me chama de lagartixa! Faz de mim gato e sapato... mas nenhuma receita pré determinada faz a corda menos bamba... a verdade é que ou o chão é o limite, ou as asas se mostram a cada nova queda... esses dias me encontrei várias vezes no meu quartinho ambulante de possibilidades... é assim: a cada necessidade de mudanças (reais ou imaginárias) eu adentro meu quartinho e fico lá maquinando o que será melhor, mais lindo e suculento... e também o que será mais trágico, feio e fedorento... ai o pau come, e a casa cai... é um tal de pensar, pensar, pensar... escrava do meu fantástico mundo de bobby, perco a minha coroa, meu brilho e alguma simplicidade que me faz livre... em troca ganho inimigos e amores fantásticos, estratégias mirabolantes e sentimentos de fracasso...

no entanto, todavia, porém ... estou aprendendo a abrir a porta do meu quartinho... pego na mão dessa criança, dou a ela o brilho de uma estrela... seu nome é auto-estima... não aquela tão falada nas revistas femininas e livros de auto-ajuda... essa é mesmo uma estrela, irmã da Dalva... observa sozinha as tempestades e as calmarias... apesar de admirar o mar, sabe que é estrela... e não apenas um reflexo na vastidão mutante e azul...


que na minha vida, todas as nuances, sejam cores do amor a me pintar...

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