terça-feira, 7 de agosto de 2012

Correndo com Clarissa Pinkola... no terreno das sombras é que me ilumino.

Nas suas entranhas a mulher sabe que existe um toque de morte ao insistir em ser aquela pessoa boa demais por muito tempo...

São as seguintes tarefas desse período:

Aprender com maior conscientização ainda a largar a mãe excessivamente positiva.

Descobrir que ser boazinha, gentil e simpática não fará a vida florir. (Vasalisa se torna escrava, mas isso de nada adianta)

Vivenciar diretamente a própria natureza sombria, especialmente os aspectos expolradores, ciumentos e rejeitadores do self ( a madrasta e suas filhas).

Incorporar esses aspectos, integrá-los.

CRIAR O MELHOR RELACIONAMENTO POSSÍVEL COM AS PIORES PARTES DE SI MESMA.

Deixar acumular tensão entre quem se aprendeu a ser e quem se é realmente.

Trabalhar afinal no sentido de deixar morrer o velho self para que nasça o novo self intuitivo.


" A Obediência provoca uma descoberta chocante que deve ser registrada por todas as mulheres. Ou seja, a de que ser nós mesmas faz com que nos isolemos de muitos outros e , entretanto, ceder aos desejos dos outros faz com que nos isolemos de nós mesmas. É uma tensão angustiante e que precisa ser suportada, mas a escolha é clara.
Ver alguma coisa a fundo ou perceber tudo o que se possa estar oculto EXIJE INTUIÇÃO, BEM COMO FORÇA PARA SUPORTAR O QUE SE VÊ.
Podemos tentar ser gentis quando devíamos ser espertas. Podemos ter sido ensinadas a pôr de lado o insight penetrante com o objetivo de não criar problemas. Contudo, a recompensa por ser boazinha, em circunstâncias repressoras, é a de ser mais maltratada. Embora a mulher sinta que, se for ela mesma estará se afastando dos outros, é exatamente essa tensão psíquica que é necessária para criar alma e promover mudanças"

Como alimentar a intuição para que ela seja bem-nutrida e responda aos nossos pedidos de que esquadrinhe as cercanias? NÓS A ALIMENTAMOS DE VIDA- ELA SE ALIMENTA DE VIDA QUANDO NÓS PRESTAMOS ATENÇÃO A ELA.
Fortalecemos nossos laços com nossa natureza intuitiva quando prestamos atenção à voz interior a cada curva da estrada.  "Devo partir ou ficar? Devo ir para esse lado ou para o outro? Devo resistir ou ser flexível? Devo fugir disso ou correr na sua direção? Essa pessoa, esse acontecimento, essa empreitada, é verdadeira ou falsa?"


Mulheres que correm com os Lobos, Farejando os fatos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário