Eu saí de casa, saí de perto de quem e do que o meu coração ama, mas quando a gente tem medo, tem opnião demais parasitando na nossa cabeça, opnião demais bloqueando as forças do coração... e quando a gente tem medo, não consegue perceber que ama, não consegue perceber que é amado... o outro lado da história que conto, pode ser lido como crescimento autêntico, passarinho não aprende a voar sem sair do ninho, e nessa suposta distância de casa, meu coração vai se abrindo, a compreensão se expandindo, a confiança vai reflorestando o que outrora foi devastado, no caminho que desenhei e desenho em mim, sem flexibilidade não se caminha, sem flexibilidade a porta não se abre...
O QUE LEVAREI PARA A PRIMAVERA? Preparo final da minha mochilinha de primores...
Levo para a primavera as cores que vibram e o sabor da sabedoria! Levo para a primavera HONRA para honrar cada passo, para honrar a mim e a cada ser que me rodeia....
Levo a semente desse Amor, que chegará quando chegar, faço minha coroa de Flores, pois uma Rainha atrai pela lei natural da vida, um Rei...
Levo alimentos, pois o meu Dharma é nutrir, restaurar, curar a sede, saciar a fome, de cada instante...
Levo minhas culpas para a festa da primavera, levo minha culpas para dançar na ciranda da Sabedoria, a cada culpa dei de presente um vale-transformação com a seguinte mensagem... "Culpa, você está cansada de se sentir culpada? Seus problemas acabaram! Com esse vale-transformação você tem direito a mudar de vida! Faça a sua escolha e se jogue! Beijo, meliga!"
continua...
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