terça-feira, 13 de setembro de 2011

raiva para vicejar...

 "Você não percebe ou não aceita o quanto é linda e perfeita. E as emoções trabalham fazendo acordos com a mente. Então, pra você, a opressão tem sido uma experiência de vida, repetidamente – fica oprimida, fica abatida – e sua mente acha difícil deixar ir essas histórias. Então, quando a raiva aumenta, ela não se manifesta integralmente. Ela simplesmente reverbera na sua cabeça criando novos pensamentos, criando novas histórias.

Portanto, reconheça o tamanho da sua criatividade. A raiva vem lá da base, e a base é vida. A base é criação. Se você tem esses impulsos de raiva... e muitas mulheres ficam se julgando porque sentem raiva e não deveriam se julgar, pois quando se julgam pela raiva, é como se a prendessem numa garrafa. Então, o primeiro passo pra você é concordar em nunca mais se julgar. Mesmo que esteja zangada com o mundo inteiro e consigo mesma. O primeiro passo é concordar em nunca, jamais deixar a sua mente lhe dizer que isso é errado. E, aos poucos, quando a mente for embora, quando a rolha da garrafa de vinho não estiver mais lá prendendo a raiva que existe no vinho, você não vai só escrever, você vai pintar, vai dançar, vai cantar, vai criar vida para as pessoas além do que jamais imaginou.

Os seres humanos entram em padrões e ciclos e, mesmo naqueles de vocês que evoluem, as sementes dos ciclos permanecem. O seu ciclo, que vem de longa data, tem sido acreditar nas bobagens que os outros dizem sobre você e não ver o verdadeiro espelho em que você deve se olhar. Em vez disso, você olha para um espelho manchado, porque você se lembra de todas as vezes em que foi criticada.

Arranque essa rolha. Fique furiosa o quanto quiser. Reconheça o criador dentro de você e veja esse lindo e adorável espírito bem aí do seu lado como o verdadeiro reflexo do amor que você tem por si mesma."

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